Para que meu romantismo não se limite a
rosas
Luto. Aprisiono esse meu sentimento em
versos
Como fizeram antes de mim, amantes perversos,
Desfaço aqui as últimas linhas desta minha
prosa
Mas como o amor as estrofes acompanha
E de amor, como se vê, estou repleto
Deixo pra você este soneto incompleto
Que seja ele, então, a minha última
artimanha
Não porque eu não consiga os versos elaborar
Ou porque a tua imagem simplesmente me
expulse
Toda e qualquer palavra que não seja
testamento
Disso que dentro de mim repercute
Mas sim porque meu único pensamento
É o de não deixar essa estrofe acabar.
17/04/2012 - M²
Nenhum comentário:
Postar um comentário