quinta-feira, 26 de abril de 2012

Retórico-romanstismo


Para que meu romantismo não se limite a rosas
Luto. Aprisiono esse meu sentimento em versos
Como fizeram antes de mim, amantes perversos,
Desfaço aqui as últimas linhas desta minha prosa

Mas como o amor as estrofes acompanha
E de amor, como se vê, estou repleto
Deixo pra você este soneto incompleto
Que seja ele, então, a minha última artimanha

Não porque eu não consiga os versos elaborar
Ou porque a tua imagem simplesmente me expulse
Toda e qualquer palavra que não seja testamento

Disso que dentro de mim repercute
Mas sim porque meu único pensamento
É o de não deixar essa estrofe acabar.

17/04/2012 - M²

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