O triste de um soneto é saber estar sozinho
Que a culpa é minha e meu é o fardo
De não ter vivido nem mais um pouquinho
De não ter vivido nem mais um pouquinho
Desde meu último amor neste formato.
E já não bastasse reviver tais pesadelos
De minhas rimas precárias e métrica vagabunda
Nasce sempre um soneto deformado, meio corcunda
Por isso, também, parei de escrevê-los.
Mas como a ideia do Quasissoneto inda sobrevive
De que devo parar, ignoro os indícios
De quebra copio o amigo Vinícius
Com “Que eu possa me dizer do amor (que tive)”
Quando um dia o tiver
Quando em todos te ver.
Quando em todos te ver.
ora veja, um quase soneto!
ResponderExcluirgosto de jeito que escreves (: